FATOS POLICIAIS

terça-feira, 12 de setembro de 2023

ANDRÉ DE ALBUQUERQUE MARANHÃO ARCOVERDE



Nasceu no Engenho Cunhaú, Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Vila Flor, hoje Goianinha, em 1797, filho de José Inácio de Albuquerque Maranhão e d. Luzia Antônia de Albuquerque Maranhão (irmã de André de Albuquerque, o mártir revolucionário de 1817). Foi deputado provincial nos biênios 1852-53 e 1854-55 e Juiz Municipal em sua cidade de origem. Rico, valente (...), deixou profunda tradição de coragem e afoiteza pessoal. Dizem-no responsável por inúmeros assassinatos. (Câmara Cascudo, História do Rio Grande do Norte, p. 495). Com efeito, era homem rancoroso e violento. Mandou matar Antônio José Leite do Pinho, comerciante português, vingando o assassinato de André de Albuquerque Maranhão (seu tio, acima referido), matando por sua vez os dois executores por ele contratados. Casou-se com uma prima, conforme costume da época, Antônia de Albuquerque Maranhão, a qual faleceu em 07.10.1835. Brigadeiro da Guarda Nacional, Dendé Arcoverde, nome pelo qual também era conhecido, teve trágico fim: pressionado pela justiça durante o Governo Bernardo Dória (V. “DÓRIA, Bernardo Machado da Costa”, Século XIX), cercado pela polícia em sua própria casa, em Cunhaú, suicidou-se para não ser preso, fato ocorrido em 26 de julho de 1857. Fonte:

Fonte: “Personalidades Históricas do Rio Grande do Norte (séc. XVI a XIX), Coordenação e redação Tarcisio Rosas. Natal: Fundação José Augusto - Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine-CEPEJUL, 1999. Pág. 75, Via site da Fundação José Augusto

ANDRÉ DE ALBUQUERQUE MARANHÃO ARCOVERDE

 


Seu nome era, na verdade, André de Albuquerque Maranhão Arcoverde, sobrinho do mártir republicano norte-riograndense. Era filho de Antônia Josefa de Albuquerque Maranhão e do primo dela, André de Albuquerque Arcoverde, senhor do Engenho Estivas, em Arez. Tivera seis irmãos, Maria Cândida, José Ignácio, Emília, Maria Simoa, Joanna e um sexto que o tempo apagou seu nome, e nascera em 23 de setembro de  1797 (não temos a data precisa), mas morrera aos 60 anos, em 26 de julho de 1857, Era conhecido como Brigadeiro pela população, apesar de não ter sido encontrado, entre a documentação militar, nenhum documento que o atestasse como possuidor, de fato, do título; mas a família o chamava apenas de Dendé. Estudara na Europa, os historiadores inclusive afirmam que ele teria morado em Paris e Lisboa, mas haveria circulado pela Alemanha, não se formara. Quando retorna ao Brasil em 1830, aos 33 anos, não possuía nenhum diploma.

Casara-se duas vezes. Primeiro, aos 38 anos, com a prima Antônia, que dera-lhe um filho, André, mas morreu pouco depois do parto; e casou-se em segundas núpcias, aos 42 anos, com Margarida Leopoldina de Albuquerque, também uma prima, que lhe dera três filhos: Amélia, Afonso e Carolina. Isso porém não impediu que ele tomasse outras mulheres como concubinas, enquanto casado com Margarida, como Felicidade Flora Brasileira e Costa, com quem teve uma filha, Luíza Antônia, em 1842, a qual assumiu, dando-lhe seu sobrenome; e Constância Maria do Espírito Santo, em 1848 (aos 51 anos), que deu-lhe duas filhas, Emília e Idalina, que também foram reconhecidas pelo senhor de engenho. Felicidade e Constância, pelos seus sobrenomes, provavelmente eram escravas, Felicidade deveria ser uma indígena, e Constância, uma mulher negra.

FONTE – NATAL DAS ANTIGAS E INTERNET

ANDRÉ DE ALBUQUERQUE MARANHÃO ARCOVERDE

Nasceu no Engenho Cunhaú, Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Vila Flor, hoje Goianinha, em 1797, filho de José Inácio de Albuquerqu...