Nasceu no Engenho Cunhaú, Freguesia de Nossa Senhora do
Desterro de Vila Flor, hoje Goianinha, em 1797, filho de José Inácio de
Albuquerque Maranhão e d. Luzia Antônia de Albuquerque Maranhão (irmã de André
de Albuquerque, o mártir revolucionário de 1817). Foi deputado provincial nos
biênios 1852-53 e 1854-55 e Juiz Municipal em sua cidade de origem. Rico,
valente (...), deixou profunda tradição de coragem e afoiteza pessoal. Dizem-no
responsável por inúmeros assassinatos. (Câmara Cascudo, História do Rio Grande
do Norte, p. 495). Com efeito, era homem rancoroso e violento. Mandou matar
Antônio José Leite do Pinho, comerciante português, vingando o assassinato de
André de Albuquerque Maranhão (seu tio, acima referido), matando por sua vez os
dois executores por ele contratados. Casou-se com uma prima, conforme costume
da época, Antônia de Albuquerque Maranhão, a qual faleceu em 07.10.1835.
Brigadeiro da Guarda Nacional, Dendé Arcoverde, nome pelo qual também era conhecido,
teve trágico fim: pressionado pela justiça durante o Governo Bernardo Dória (V.
“DÓRIA, Bernardo Machado da Costa”, Século XIX), cercado pela polícia em sua
própria casa, em Cunhaú, suicidou-se para não ser preso, fato ocorrido em 26 de
julho de 1857. Fonte:
Fonte: “Personalidades Históricas do Rio Grande do Norte
(séc. XVI a XIX), Coordenação e redação Tarcisio Rosas. Natal: Fundação José
Augusto - Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine-CEPEJUL, 1999. Pág.
75, Via site da Fundação José Augusto