Seu nome era, na verdade, André de Albuquerque Maranhão
Arcoverde, sobrinho do mártir republicano norte-riograndense. Era filho de
Antônia Josefa de Albuquerque Maranhão e do primo dela, André de Albuquerque
Arcoverde, senhor do Engenho Estivas, em Arez. Tivera seis irmãos, Maria
Cândida, José Ignácio, Emília, Maria Simoa, Joanna e um sexto que o tempo
apagou seu nome, e nascera em 23 de setembro de 1797 (não temos a data precisa),
mas morrera aos 60 anos, em 26 de julho de 1857, Era conhecido como Brigadeiro
pela população, apesar de não ter sido encontrado, entre a documentação
militar, nenhum documento que o atestasse como possuidor, de fato, do título;
mas a família o chamava apenas de Dendé. Estudara na Europa, os historiadores
inclusive afirmam que ele teria morado em Paris e Lisboa, mas haveria circulado
pela Alemanha, não se formara. Quando retorna ao Brasil em 1830, aos 33 anos,
não possuía nenhum diploma.
Casara-se duas vezes. Primeiro, aos 38 anos, com a prima
Antônia, que dera-lhe um filho, André, mas morreu pouco depois do parto; e
casou-se em segundas núpcias, aos 42 anos, com Margarida Leopoldina de
Albuquerque, também uma prima, que lhe dera três filhos: Amélia, Afonso e
Carolina. Isso porém não impediu que ele tomasse outras mulheres como concubinas,
enquanto casado com Margarida, como Felicidade Flora Brasileira e Costa, com
quem teve uma filha, Luíza Antônia, em 1842, a qual assumiu, dando-lhe seu
sobrenome; e Constância Maria do Espírito Santo, em 1848 (aos 51 anos), que
deu-lhe duas filhas, Emília e Idalina, que também foram reconhecidas pelo
senhor de engenho. Felicidade e Constância, pelos seus sobrenomes,
provavelmente eram escravas, Felicidade deveria ser uma indígena, e Constância,
uma mulher negra.
FONTE – NATAL DAS ANTIGAS E INTERNET
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